Rio Madeira
O ritmo da vida é variável. Dias bons, maus, de felicidade intensa ou de expectativa – cada um passa numa velocidade. Em algum lugar, deve existir alguém com um monte de controlezinhos remotos ditando o ritmo dos dias de cada ser humano. Esse ser sabe como ninguém fazer com que as pessoas aproveitem (ou pelo menos só vivam) o presente ou curtam, dolorosamente, a ansiedade de ter certeza de que os dias melhores estão para chegar. Ele conhece o futuro.
O futuro nada mais é do que a sensação de que haverá vida no próximo dia. Continuação do que então era ontem, só que melhor. É por isso que as pessoas planejam, investem, estudam e sonham. Mas o futuro não chega para todo mundo ao mesmo tempo. Alguns quase nascem com ele, outros o percebem cedo, na maturidade e há os que nunca o verão.
Em uma das bifurcações do trajeto que a vida impõe há um pote de ouro. Mas os dois lados se diferenciam por detalhes imperceptíveis e não há qualquer placa de sinalização. Existe uma infinidade de bifurcações, cada uma com outras tantas opções de vias. Só em uma delas está o ouro. Mas em outra, há um pote de prata e em outra de bronze. E ainda em outra uma cachoeira, uma casa na árvore ou um pôr-do-sol na beira do rio ou no alto da duna. Um show de uma banda nova, um gol da arquibancada do estádio ou um abraço forte. Um pedaço de pizza com Coca-Cola.
O ritmo no futuro é diferente do ritmo no presente. É um ritmo que permite viver e avaliar o quanto daquele futuro antigo já chegou ou está por vir e o quanto foi só um capítulo escrito que nunca será encenado. O dono do controle sabia de tudo, desde o início.
Para quem não sabe, fui aprovado no concurso do Ministério Público, para analista de Comunicação Social. Minha chance de fazer um pé-de-meia legal e voltar para a área de formação. Escolhi um estado onde achei que pudesse ter uma melhor colocação e o resultado é o primeiro lugar em Rondônia. Eu sempre soube que talvez tivesse que deixar tudo o que tenho para trás por um tempo. Mas é um concurso para cadastro de reserva, o que não me garante certeza alguma de que serei convocado. Eu espero. Num ritmo bem lento. Deseje-me boa sorte.
O futuro nada mais é do que a sensação de que haverá vida no próximo dia. Continuação do que então era ontem, só que melhor. É por isso que as pessoas planejam, investem, estudam e sonham. Mas o futuro não chega para todo mundo ao mesmo tempo. Alguns quase nascem com ele, outros o percebem cedo, na maturidade e há os que nunca o verão.
Em uma das bifurcações do trajeto que a vida impõe há um pote de ouro. Mas os dois lados se diferenciam por detalhes imperceptíveis e não há qualquer placa de sinalização. Existe uma infinidade de bifurcações, cada uma com outras tantas opções de vias. Só em uma delas está o ouro. Mas em outra, há um pote de prata e em outra de bronze. E ainda em outra uma cachoeira, uma casa na árvore ou um pôr-do-sol na beira do rio ou no alto da duna. Um show de uma banda nova, um gol da arquibancada do estádio ou um abraço forte. Um pedaço de pizza com Coca-Cola.
O ritmo no futuro é diferente do ritmo no presente. É um ritmo que permite viver e avaliar o quanto daquele futuro antigo já chegou ou está por vir e o quanto foi só um capítulo escrito que nunca será encenado. O dono do controle sabia de tudo, desde o início.
Para quem não sabe, fui aprovado no concurso do Ministério Público, para analista de Comunicação Social. Minha chance de fazer um pé-de-meia legal e voltar para a área de formação. Escolhi um estado onde achei que pudesse ter uma melhor colocação e o resultado é o primeiro lugar em Rondônia. Eu sempre soube que talvez tivesse que deixar tudo o que tenho para trás por um tempo. Mas é um concurso para cadastro de reserva, o que não me garante certeza alguma de que serei convocado. Eu espero. Num ritmo bem lento. Deseje-me boa sorte.
3 comentários:
Boa sorte. Embora eu acredite que, para quem tem talento, como é o seu caso, sorte não é o fator preponderante.
"E brilhas muitos 'ni' Rondônia" - Zina, sobre Ulisses Vasconcellos.
Tamo junto, mano! E vais brilhar no Rondônia!
Cara, meus parabéns. Fico feliz pelo concurso, feliz pela sua futura saída do banco, e, claro, na torcida pra que as coisas se concretizem na aprazível Rondônia
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