Dois amigos jogam conversa fora em um bar movimentado enquanto bebem cerveja depois do expediente. Eles moraram ao mesmo tempo em outra cidade anos atrás e relembram histórias divertidas dos tempos de juventude – um deles ainda tem família por lá. O papo é bom, animado. Mais tarde, numa mesa próxima, por obra do acaso, reencontram outro colega, também das antigas, também ex-morador da cidade.
Cumprimentos, abraços fortes, risadas altas. Agora o assunto “memórias” ganha força. E, à medida que as horas passam e mais álcool chega aos cérebros, bons casos vêm à tona e as gargalhadas aumentam de volume. Querem saber por onde anda a turma, quem se formou em quê, quem casou com quem. Até que alguém solta a frase: “Precisamos marcar de voltar lá. Juntos! Vamos combinar, avisar a galera. A gente fica um fim de semana, faz churrasco. Topam?”. Os dois aceitam prontamente. Um pensa em reencontrar o melhor amigo da infância, que já até tem filho. O outro, em rever o primeiro amor, saber se ela ficou bonita como sempre pareceu que ficaria. Fora encontrar o pessoal do time, do inglês. Marcam para o próximo sábado. Se não der, do outro não passa.
Quando termina a terceira saideira, é hora de ir embora, a patroa está reclamando da demora. Outro abraço. “Vamos marcar mais vezes hein. Anotou meu número?”
Na sexta-feira seguinte, um deles está em viagem a trabalho fora do estado. De lá, toma um vinho sozinho no hotel e, por MSN, combina com os colegas de escritório de voltarem ao sítio onde fizeram a festa de fim de ano da empresa dois anos atrás. Que loucura foi aquilo, todo mundo perdendo o controle. Para o próximo fim de semana. Sem falta. O outro dá plantão no hospital. Recebe um telefonema e papo vai, papo vem, acerta com um amigo do cursinho de passarem o próximo carnaval na cidade pequena para onde fizeram a última viagem dos tempos pré-faculdade. Vão lá assim que der procurar casa para ficar. E o terceiro está em outro bar, com outra turma. Entre um copo e outro de cerveja e uma palitada num petisco, fecham um acordo: virar o próximo fim de semana numa rave megadivulgada. Até encomendam um doce. Mais cedo, ele marcou com o pessoal do futebol uma viagem à praia sabadão que vem, casa do tio de um deles. Ver umas gatas de biquíni e curtir um sol. Sela o acordo na mesa com um brinde e levanta-se para ir ao banheiro. Na fila, conhece duas amazonenses, troca uma ideia e garante às moças: próximo fim de semana em Parintins, com bandeira do boi Caprichoso e tudo. Isso porque vai ser padrinho de casamento da irmã no dia às 19 horas ali na Matriz.
Cumprimentos, abraços fortes, risadas altas. Agora o assunto “memórias” ganha força. E, à medida que as horas passam e mais álcool chega aos cérebros, bons casos vêm à tona e as gargalhadas aumentam de volume. Querem saber por onde anda a turma, quem se formou em quê, quem casou com quem. Até que alguém solta a frase: “Precisamos marcar de voltar lá. Juntos! Vamos combinar, avisar a galera. A gente fica um fim de semana, faz churrasco. Topam?”. Os dois aceitam prontamente. Um pensa em reencontrar o melhor amigo da infância, que já até tem filho. O outro, em rever o primeiro amor, saber se ela ficou bonita como sempre pareceu que ficaria. Fora encontrar o pessoal do time, do inglês. Marcam para o próximo sábado. Se não der, do outro não passa.
Quando termina a terceira saideira, é hora de ir embora, a patroa está reclamando da demora. Outro abraço. “Vamos marcar mais vezes hein. Anotou meu número?”
Na sexta-feira seguinte, um deles está em viagem a trabalho fora do estado. De lá, toma um vinho sozinho no hotel e, por MSN, combina com os colegas de escritório de voltarem ao sítio onde fizeram a festa de fim de ano da empresa dois anos atrás. Que loucura foi aquilo, todo mundo perdendo o controle. Para o próximo fim de semana. Sem falta. O outro dá plantão no hospital. Recebe um telefonema e papo vai, papo vem, acerta com um amigo do cursinho de passarem o próximo carnaval na cidade pequena para onde fizeram a última viagem dos tempos pré-faculdade. Vão lá assim que der procurar casa para ficar. E o terceiro está em outro bar, com outra turma. Entre um copo e outro de cerveja e uma palitada num petisco, fecham um acordo: virar o próximo fim de semana numa rave megadivulgada. Até encomendam um doce. Mais cedo, ele marcou com o pessoal do futebol uma viagem à praia sabadão que vem, casa do tio de um deles. Ver umas gatas de biquíni e curtir um sol. Sela o acordo na mesa com um brinde e levanta-se para ir ao banheiro. Na fila, conhece duas amazonenses, troca uma ideia e garante às moças: próximo fim de semana em Parintins, com bandeira do boi Caprichoso e tudo. Isso porque vai ser padrinho de casamento da irmã no dia às 19 horas ali na Matriz.
2 comentários:
Hahahaha! Cambada de enrolados.
Tõ aqui tentando analisar friamente quantos finais de semana em quantos lugares eu devo pra quantas pessoas.
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