Hoje um ciclo se encerra e outro está prestes a ser inaugurado. O primeiro dos anos de vida de gente grande passou. A galera está, aos poucos, se encontrando profissionalmente. No fim das contas foi bom. O negócio agora é aprender a conviver e controlar a saudade de tempos que não voltam mais e de pessoas que voltam, mas só de vez em quando. Nada melhor para um período de fim de uma era e início de outra do que falar de amor, esperança e balango. Com vocês, uma homenagem ao casal Luciana e Marcelo Balango.
Por Matheus Espíndola
Era impressionante que ela gostasse, admirasse e elogiasse um bando de babacas que inventavam novas formas de conversar.
Pelo menos, acho que foi assim que ela apareceu. Graduanda em Letras, sua busca, que tinha finalidades acadêmicas, era por jovens que se comunicavam por meio de gírias. O diálogo era na mesa do Restaurante Universitário e, entre uma baboseira e outra que lhe era ensinada, Luciana fazia com que nos sentíssemos especiais, inteligentes, bonitos... e mais: cheirosos, jovens, esbeltos, elegantes, cabelo bonito, barba bonita, cor bonita, e por aí vai... Seu jeito único de bombardear as companhias com elogios levou-nos à conclusão de que sua missão no mundo devia ser mesmo essa: balangar. Algum sábio conferiu-lhe a alcunha: “Luciana Balango”— portanto.
Em meio à laia de fanfarrões, Luciana era a pitada de maturidade. Aliás, sua verdadeira idade até hoje é um mistério. Enquanto os amigos encontravam na esbórnia a melhor maneira de se inserirem na vida social, Luciana Balango levava uma vida pacata, e consagrou-se como uma companhia infalível para todas as horas. Sorriso fácil, palavras doces e, de vez em sempre, o disparo de um balango fulminante. “Como você está bonito hoje!”.
Moça de família, cantora — em francês — do coral. Ela provou que era mulher para casar. Assim, fisgou o grandioso Marcelo e cedeu-lhe o sobrenome: Marcelo Balango — logo. Ainda hoje, naquela terra turbulenta, é possível encontrar um refúgio de serenidade e harmonia. Com um pouco de sorte, encontra-se o casal e desfruta-se de um papo radiante de paz e esperança.
Alguém disse isso uma vez, e acho válido repetir: “Estudar, saber, agir, vencer. A gente tenta praticar os quatro, mas acaba descobrindo que precisa de muito mais pra ser feliz... carinho, atenção, companhia, confiança, apoio, bons conselhos, boas idéias, gargalhadas e diversão.” Assim é Luciana Balango, que enxerga o melhor de cada um e torna a vida muito mais agradável.
É mesmo impressionante!
Isso que eu falei.
Um comentário:
Há fotos de Luciana Balango no site de relacionamentos "Orkut". Um grande abraço,
Capô, régis e tatá.
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