O visor e o som característico chamam a próxima senha para a mesa de atendimento do banco. Vem um jovem negro, forte, de cavanhaque. Quer abrir uma conta. Seus documentos, por favor.
Rápida conferida.
- Seu nome se pronuncia assim mesmo... Marterflay?! (Como se existisse alguma forma correta de pronunciar isso.)
- É.
- Quem inventou esse nome?
- Minha mãe.
- Como? De onde ela tirou?
- Copiou de um parente. Achou bonito (sei lá, não colou).
(...)
- Pronto, a conta tá aberta. Agora é só você assinar estes papéis aqui pra mim.
- Tá.
Começa a escrever.
- Tem dois erres?
- O quê?
- Meu nome.
- Tem não, Marterflay. Um só. Ainda bem.
Rápida conferida.
- Seu nome se pronuncia assim mesmo... Marterflay?! (Como se existisse alguma forma correta de pronunciar isso.)
- É.
- Quem inventou esse nome?
- Minha mãe.
- Como? De onde ela tirou?
- Copiou de um parente. Achou bonito (sei lá, não colou).
(...)
- Pronto, a conta tá aberta. Agora é só você assinar estes papéis aqui pra mim.
- Tá.
Começa a escrever.
- Tem dois erres?
- O quê?
- Meu nome.
- Tem não, Marterflay. Um só. Ainda bem.
3 comentários:
Gastei um tempão tentando descobrir aonde caberia 2 erres. Descobri não.
=]
p.S.: vindo parar aqui por indicação de um blof favoritado no blog de um amigo. Blog legal o seu!
Marterfly? Ah, pior é um cara que chama Rizzioboard!
Eu poderia jurar que já havia comentado esse texto.
No momento, sem mais para o momento.
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