Aproxima-se o dia em que os melhores caras do mundo se reencontrarão. A data em que reviverão o clima universitário que os embalou durante quatro longos anos, que, ao final das contas, passaram tão rápido. A reunião será em Mangaratiba, litoral fluminense explorado pioneiramente por parte da equipe há quase três anos. Relembremos a história em um documento por mim redigido e publicado no extinto blog Koalas.
Projeto Mangaratiba I
Um grupo de amigos. Uma expedição ao litoral fluminense. Lembranças eternas.
A primeira expedição Coala a terras semidesconhecidas atingiu o ápice do sucesso. Provamos que babaquice não tem idade, cor, tamanho, idioma, e agora, limites geográficos. Ulisses, Moicano, Maicou, Capô, Luiza e Camila, os grandes heróis dessa jornada ao lado da imprescindível e especialíssima presença ilustre do companheiro Fernandôncio.
Quarta-feira, 23h05 ou 23h07. Não se sabe exatamente qual ônibus tomamos. O que se sabe é que fizemos a viagem mais divertida em um ônibus honesto de toda a história das viagens interestaduais. Arlindo, Afonei, musiquinhas, peidos... Começávamos o projeto com o pé direito.
Contratempos aconteceram, mas só serviram para provar nossa força!
Maicou conseguiu provar que não é uma gripezinha, uma tosse, um resfriado, uma pneumonia, uma epidemia de dengue e nem a contração de AIDS que vai lhe derrubar assim tão fácil. Aguentou firme enquanto seus anticorpos lutavam com todas as forças contra as enfermidades. Foi o grande herói da expedição. Quando parecia estar sendo derrotado, colocou seus All-Star’s, pegou seu violão, tocou uma música dos Engenheiros e voltou a ser o velho Maicou.
Capô teve uma tarefa que não era das mais fáceis. Quase sofreu uma peça do destino. No primeiro dia de diversão, ao adentrar nos domínios do grande Oceano Atlântico caiu uma armadilha e torceu o pé. Era hora de mostrar que um velho lobo-do-mar como ele não se abalaria com uma simples fratura exposta na perna e que sua fiel pomada daria conta do recado. Dito e feito. Pouco tempo depois já estava ele de pé, dando um show na arte de pegar jacaré, assumindo o violão nos momentos de repouso do Maicou e se mostrando o rei da gastronomia litorânea. O mestre da panqueca na praia!
Já o Moicano foi atacado por um terrível entupimento de nariz. Nada que meia dúzia de comprimidinhos não resolvessem e o deixassem apto a fazer dúzias e mais dúzias de exercícios na praia ou a combater qualquer americano que atravessasse nosso caminho se atrevendo a construir um castelinho de areia melhor que o nosso. Ficou um pouco espantado com a falta de cordialidade das cariocas, mas no final, como sempre, garantiu o seu canei.
Luiza é nossa mais fiel companheira desde sempre. Tudo bem que se excedeu em alguns momentos, como no célebre caso em que irritou a todos repetindo insistentemente por horas e horas as frases “Na moral, véi. Os pais da Camila dão tudo pra gente. Na moral, a gente tem que sair daqui”. Mas isso a gente até releva. Teve o prazer de comemorar seu aniversário no parquinho da Vila dos Afonsos, num momento pós-show do Biquíni Cavadão e em meio a babacas, Afonei, violão e chuva. A típica virada de aniversário perfeita. E depois é a Luiza que é a lerda, depois é a Luiza que é a sonsa, a Luiza que é a lesada, a pateta.
Camila Morgado é simplesmente a responsável por tudo. Extremamente audaz ao liderar todo o bando, convidando-nos para sua residência litorânea. Mostrou-se uma digna herdeira da dinastia dos Afonsos. Um enjôo ou outro em alto mar, mas nada que uma filha do General João Afonso e da tia Cida não tire de letra. Obrigado por tudo, menina!
Quanto a mim, só digo que foram alguns dos melhores momentos de toda a minha vida! E os melhores em solo carioca.
E que reencontro! Os anos se passaram mas ele continua o mesmo. Fernando Coutinho, o nosso Afonso. O tempo passa, mas a negritude, o gigantismo e a incrível capacidade de retirar do fundo do baú as músicas mais esquecidas e trazê-las de novo à tona continuam intactos. Muitos não acreditarão, muitos não acreditam e muitos não acreditaram, mas por alguns momentos ele esteve conosco! E tocou uma música – por coincidência do Tianastácia – por horas. Momentos breves, mas que serão guardados com todo o carinho por toda a eternidade em nossos corações.
Um parágrafo especial a Tainá e Thamiris. Duas pessoas que contribuíram muito com o sucesso do projeto. Belíssimas anfitriãs. Meninas, vocês são foda! Conquistaram todo mundo, e considerem-se sempre bem-vindas a Viçosa sempre que puderem nos visitar.
Tia Cida e o General Afonso foram nossos pais por alguns dias. Estadia mais-que-perfeita. Hotel cinco estrelas, tratamento de gala. Tia Cida, uma típica mãezona. E o General mostrou que não é porque é um dos homens de maior prestígio na Aeronáutica nacional que não pode ser babaca e divertir em igualdade de condições com um bando de zés-ninguéns. Isso sem falar nas agradabilíssimas companhias da vovó, da família do Roberto, em especial seus grandes e promissores filhos John Locke e Roberto Tino, e de Tamba e Guilherme.
O primeiro projeto está concluído. Agora, depois do sucesso de Mangaratiba I, iniciemos os projetos Brasila II, Ibitipoca III, Ipatinga & Coronel Fabriciano IV, Buenos Aires V e Miami VI. E nunca esqueçam...
“Lãs de aço
Tem esponja
Panos multi-uso
Saponááááceos
Hoje é festa
Na casa e no apê
Usou, passou, limpou
É Assolan, fenômeno!”
E uma última homenagem ao estado que nos recebeu com tanto carinho....
“Rio de Janeiro
Rio de Janeiro cabeludo
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro ensanguentado
E o meu cu
Meu cu
Ta cheio de Rio de Janeiro
Janeiro
Janeiro
Janeiro
Janeiro”
Um grupo de amigos. Uma expedição ao litoral fluminense. Lembranças eternas.
A primeira expedição Coala a terras semidesconhecidas atingiu o ápice do sucesso. Provamos que babaquice não tem idade, cor, tamanho, idioma, e agora, limites geográficos. Ulisses, Moicano, Maicou, Capô, Luiza e Camila, os grandes heróis dessa jornada ao lado da imprescindível e especialíssima presença ilustre do companheiro Fernandôncio.
Quarta-feira, 23h05 ou 23h07. Não se sabe exatamente qual ônibus tomamos. O que se sabe é que fizemos a viagem mais divertida em um ônibus honesto de toda a história das viagens interestaduais. Arlindo, Afonei, musiquinhas, peidos... Começávamos o projeto com o pé direito.
Contratempos aconteceram, mas só serviram para provar nossa força!
Maicou conseguiu provar que não é uma gripezinha, uma tosse, um resfriado, uma pneumonia, uma epidemia de dengue e nem a contração de AIDS que vai lhe derrubar assim tão fácil. Aguentou firme enquanto seus anticorpos lutavam com todas as forças contra as enfermidades. Foi o grande herói da expedição. Quando parecia estar sendo derrotado, colocou seus All-Star’s, pegou seu violão, tocou uma música dos Engenheiros e voltou a ser o velho Maicou.
Capô teve uma tarefa que não era das mais fáceis. Quase sofreu uma peça do destino. No primeiro dia de diversão, ao adentrar nos domínios do grande Oceano Atlântico caiu uma armadilha e torceu o pé. Era hora de mostrar que um velho lobo-do-mar como ele não se abalaria com uma simples fratura exposta na perna e que sua fiel pomada daria conta do recado. Dito e feito. Pouco tempo depois já estava ele de pé, dando um show na arte de pegar jacaré, assumindo o violão nos momentos de repouso do Maicou e se mostrando o rei da gastronomia litorânea. O mestre da panqueca na praia!
Já o Moicano foi atacado por um terrível entupimento de nariz. Nada que meia dúzia de comprimidinhos não resolvessem e o deixassem apto a fazer dúzias e mais dúzias de exercícios na praia ou a combater qualquer americano que atravessasse nosso caminho se atrevendo a construir um castelinho de areia melhor que o nosso. Ficou um pouco espantado com a falta de cordialidade das cariocas, mas no final, como sempre, garantiu o seu canei.
Luiza é nossa mais fiel companheira desde sempre. Tudo bem que se excedeu em alguns momentos, como no célebre caso em que irritou a todos repetindo insistentemente por horas e horas as frases “Na moral, véi. Os pais da Camila dão tudo pra gente. Na moral, a gente tem que sair daqui”. Mas isso a gente até releva. Teve o prazer de comemorar seu aniversário no parquinho da Vila dos Afonsos, num momento pós-show do Biquíni Cavadão e em meio a babacas, Afonei, violão e chuva. A típica virada de aniversário perfeita. E depois é a Luiza que é a lerda, depois é a Luiza que é a sonsa, a Luiza que é a lesada, a pateta.
Camila Morgado é simplesmente a responsável por tudo. Extremamente audaz ao liderar todo o bando, convidando-nos para sua residência litorânea. Mostrou-se uma digna herdeira da dinastia dos Afonsos. Um enjôo ou outro em alto mar, mas nada que uma filha do General João Afonso e da tia Cida não tire de letra. Obrigado por tudo, menina!
Quanto a mim, só digo que foram alguns dos melhores momentos de toda a minha vida! E os melhores em solo carioca.
E que reencontro! Os anos se passaram mas ele continua o mesmo. Fernando Coutinho, o nosso Afonso. O tempo passa, mas a negritude, o gigantismo e a incrível capacidade de retirar do fundo do baú as músicas mais esquecidas e trazê-las de novo à tona continuam intactos. Muitos não acreditarão, muitos não acreditam e muitos não acreditaram, mas por alguns momentos ele esteve conosco! E tocou uma música – por coincidência do Tianastácia – por horas. Momentos breves, mas que serão guardados com todo o carinho por toda a eternidade em nossos corações.
Um parágrafo especial a Tainá e Thamiris. Duas pessoas que contribuíram muito com o sucesso do projeto. Belíssimas anfitriãs. Meninas, vocês são foda! Conquistaram todo mundo, e considerem-se sempre bem-vindas a Viçosa sempre que puderem nos visitar.
Tia Cida e o General Afonso foram nossos pais por alguns dias. Estadia mais-que-perfeita. Hotel cinco estrelas, tratamento de gala. Tia Cida, uma típica mãezona. E o General mostrou que não é porque é um dos homens de maior prestígio na Aeronáutica nacional que não pode ser babaca e divertir em igualdade de condições com um bando de zés-ninguéns. Isso sem falar nas agradabilíssimas companhias da vovó, da família do Roberto, em especial seus grandes e promissores filhos John Locke e Roberto Tino, e de Tamba e Guilherme.
O primeiro projeto está concluído. Agora, depois do sucesso de Mangaratiba I, iniciemos os projetos Brasila II, Ibitipoca III, Ipatinga & Coronel Fabriciano IV, Buenos Aires V e Miami VI. E nunca esqueçam...
“Lãs de aço
Tem esponja
Panos multi-uso
Saponááááceos
Hoje é festa
Na casa e no apê
Usou, passou, limpou
É Assolan, fenômeno!”
E uma última homenagem ao estado que nos recebeu com tanto carinho....
“Rio de Janeiro
Rio de Janeiro cabeludo
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro ensanguentado
E o meu cu
Meu cu
Ta cheio de Rio de Janeiro
Janeiro
Janeiro
Janeiro
Janeiro”
Um comentário:
Nossa,agora deu mais saudades ainda...ôo viagem perfeita...
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